quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Queda do Império Romano Ocidental (4 de setembro de 476 d.c)

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Introdução


O Império Romano em seu auge comandava mais de 60 milhões de pessoas, possuía um território com cerca de cinco milhões de (km²), distribuídos em três continentes diferentes, tinha a primeira megalópole do mundo, (Roma) com sistemas de esgoto, aqueduto, delegacias, corpo de bombeiros, correios etc. Sendo tão avançado que só foi superado após a Primeira Revolução Industrial (segunda metade do séc. XVIII).

Porém, devido a diversos fatores, como o colapso comercial e industrial, que fez com que a produção de armas fosse infinanciável, facilitou a invasão dos bárbaros.
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Início


Outra crise também foi o fato do Exército ter descoberto sua importância no sistema romano, passando a exigir estatus e melhores remunerações, exigências que o Império não tinha condições de oferecer. A diminuição de escravos, a anarquia militar, rebeliões nas províncias e as constantes invasões bárbaras afetaram drasticamente a poderosa estrutura romana. 

Com isso, o Império Romano se dividiu em dois, Império Romano Ocidental e ao Leste o Império Romano Oriental ou Império Bizantino. 
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Desenvolvimento 
I Saque bárbaro de Roma (24/08/410 d.C.)


O saque foi comandado pelo Rei Alarico I, líder bárbaro germânico. Foi à primeira vez em quase 800 anos que a cidade de Roma caiu em mãos invasoras. Sendo a última antes desta a invasão de Breno, líder dos gauleses, ocorrida em 387 a.C.
II Saque bárbaro de Roma (455 d.C.)


Em 455, Genserico partiu de sua capital Cartago com sua poderosa frota rumo ao Tibre (rio com margens em Roma). Nesse mesmo ano, o Imperador Valentiniano III é assassinado por Petrónio Máximo, fato que foi considerado como sendo uma invalidação do Tratado de Paz assinado por Genserico e Valentiniano em 442. Chegando lá, segundo o Próspero, o Papa Leão I  implorou a Genserico para que não destruísse a cidade histórica e nem ferisse ou matasse seus habitantes. Genserico concordou e os portões de Roma são abertos para ele e seus homens. Máximos tenta fugir, porém é morto do lado de fora da cidade por um romano.

Genserico torna a Imperatriz de Roma Licínia Eudóxia e suas filhas, seus reféns. Uma dessas filhas, a Eudócia, casa-se mais tarde com o filho de Genserico, Hunerico. A outra filha era Placídia, que era casada com Olibrio (falecido Imperador de Roma).
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Final
O final do Império Romano se deu devido ao aumento da corrupção em Roma e em suas províncias (regiões conquistadas); o crescimento do Cristianismo que ia contra as bases políticas do Império (escravidão, guerra e domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador); houve também o crescimento dos conflitos entre os patrícios e plebeus, oque gerou instabilidade política.


Todos esses fatores influenciaram extremamente na Queda do Império Romano Ocidental. O último Imperador Romano, Rômulo Augusto foi deposto em 476 d.C., gerando uma drástica mudança social e atraindo invasores de todo o mundo que viram uma oportunidade de conquistar aquelas terras.

Terras que se transformaram em países como França, Espanha, Reino Unido, Itália e etc.

O Império Romano Oriental, sobreviveu por mais cerca mil anos, tendo fim com a Queda de Constantinopla (1453), pelos turco-otomanos. 

(Fonte: Wikipédia / Google Imagens/ Sua Pesquisa / Arquivo Pessoal)
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Guerra dos Farrapos (1835-1845)


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Introdução 

X

Era também conhecida como Revolução Farroupilha, a Guerra dos Farrapos teve início numa época em que o Brasil era governado por um Regente, o Feijó. Começando em 20 de setembro de 1835 e tendo fim em 1 de março de 1845, devido a entrada de Duque de Caxias na guerra, em 1842.
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Início

O conflito teve início devido há vários motivos: busca por parte dos liberais por maior autonomia das províncias, descontentamento político com o governo imperial brasileiro; revolta com os altos impostos cobrados no comércio de couro e charque, importantes produtos da economia do Rio Grande do Sul naquela época e a revolta dos farroupilhas devido à entrada de couro e charque do Uruguai e Argentina, com preços baratos, afetando o comércio e economia daquela 

 
Devido a isso, em 20 de setembro de 1835, os rebeldes liberais liderados por Bento Gonçalves, tomaram posse de Porto Alegre, expulsando as forças imperiais da região. Porém, Bento Gonçalves é capturado em um confronto na Ilha de Fanfa (no rio Jacuí), entretanto, os Liberais não se amedrontaram e sob nova liderança de Antônio Neto, obtiveram algumas vitórias.

Obtendo sucessivas vitórias diante das tropas imperiais, os revoltosos proclamam em 11 de setembro de 1836, a República Rio-Grandense. Todavia, mesmo estando preso, Bento Gonçalves é declarado presidente. Assim, em 1837, Bento Gonçalves foge da prisão e assume seu cargo de presidente.
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Desenvolvimento e Fim

Então, quase três anos depois de terem proclamado sua primeira república, no dia 24 de julho de 1839, os farroupilhas  proclamaram a República Juliana, na região do atual estado de Santa Catarina. Então, devido ao avanço dos Liberais, o governo imperial nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) em 1842, para comandar uma ação que pusesse fim ao conflito separatista no sul do Brasil.

   

Assim, depois de três longos anos de conflito, os farroupilhas enfraquecidos, aceitaram o acordo de rendição proposto por Duque de Caxias, pondo fim ao conflito no dia 1 de março de 1845 e reintegrando as Repúblicas Rio-Grandense e Juliana ao Brasil.
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Combatentes
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Império do Brasil Império do Brasil 
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República Rio-Grandense República Rio-Grandense
República Juliana República Juliana
Reino de Itália Voluntários Italianos 
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Principais Líderes

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República Rio-Grandense Bento Gonçalves
República Rio-Grandense Antônio de Sousa Neto
República Juliana Davi Canabarro 
Reino de Itália Giuseppe Garibaldi
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Império do Brasil Pedro II do Brasil
Império do Brasil Duque de Caxias
Império do Brasil Manuel Marques de Sousa

(Fonte: Sua Pesquisa / HistóriadoBrasil / Wikipédia / Google Imagens / InfoEscola)
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